Governo do Estado do Espírito Santo

Produção Industrial

Em maio de 2024, a produção industrial capixaba, apresentou retração de -10,2% na comparação com abril de 2024, na série com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses sem ajuste sazonal, a indústria avançou +13,4%.

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em maio de 2024, a produção industrial capixaba apresentou retração de -10,2%, no confronto com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Assim, o estado ocupou a penúltima posição no ranking das Unidades da Federação (UFs), ficando abaixo da média nacional, que retraiu -0,9%.

Na comparação interanual, o Espírito Santo apresentou queda de -6,4% na produção industrial, atingindo a penúltima posição no ranking dos estados pesquisados. Como destaque positivo, estão os estados do Rio Grande do Norte (+25,8%) na primeira colocação e Goiás (+8,5%) na segunda posição. No Espírito Santo, três das cinco atividades industriais capixabas apresentaram resultados negativos na comparação com maio de 2023, sendo a Indústria Extrativa (-9,5%), a Fabricação de produtos alimentícios (-4,4%) e a Metalurgia (-1,7%). Por outro lado, a Fabricação de celulose, papel e produtos de papel registrou aumento na produção, crescendo +2,9%, enquanto a Fabricação de produtos minerais não-metálicos avançou, +1,6% no mesmo período.

Considerando o peso das atividades na composição da taxa de crescimento do setor industrial capixaba, em maio, comparado ao mesmo mês do ano anterior, o resultado da Indústria Geral, foi de -6,4%, sendo impactada pela queda de três atividades: Indústria Extrativa (segmento de minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo e gás natural), com -6,1 pontos percentuais (p.p.); a Fabricação de produtos alimentícios, com -0,3 p.p. e a Metalurgia, com -0,2 p.p.. Por outro lado, a Fabricação de celulose, papel e produtos de papel, com +0,2 p.p. e a Fabricação de produtos minerais não-metálicos, com +0,1 p.p. contrabalancearam a queda.

No acumulado em 12 meses, a indústria capixaba registrou crescimento de +13,4%, ficando na oitava colocação entre as UFs. No Brasil, a Indústria Geral atingiu o resultado positivo de +1,3%, nesse período. No estado, apenas a atividade de Fabricação de produtos minerais não-metálicos (-3,3%) registrou queda no período. Neste contexto, as atividades que se destacaram e apresentaram resultados positivos no acumulado em 12 meses foram: a Indústria Extrativa (+20,6%), a Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (+9,9%), a Metalurgia (+2,0%) e a Fabricação de Produtos Alimentícios (+0,9%). Na Indústria Extrativa, esse resultado se mantém diretamente relacionado a produção de pelotas de minério de ferro no Complexo de Tubarão (VALE). Outra contribuição para a Indústria Extrativa adveio do setor de petróleo e gás, cuja produtividade vem aumentando com a atração de novos projetos, o que impacta toda cadeia produtiva do setor, sendo observados bons resultados tanto nos campos offshore, quanto nos campos petrolíferos terrestres (Onshore). De acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no acumulado deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção de petróleo no estado cresceu +9,4%, enquanto a produção de gás natural +13,6%.

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