Governo do Estado do Espírito Santo

Emprego Formal

Em junho de 2025, foram perdidos -3.348 postos de trabalho com carteira assinada no Espírito Santo. Tal desempenho teve grande impacto do resultado do setor de Agricultura (-4.893), enquanto o setor de Comércio ampliou em 1.193 os postos de trabalho formal. O saldo acumulado no ano é de +20.527 vínculos e em 12 meses, +25.195 vínculos.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED), em junho de 2025 foram perdidos -3.348 postos de trabalho celetistas no Espírito Santo, o equivalente a uma queda de -0,36% do estoque de empregos, com relação ao mês anterior. No acumulado no ano foram criados +20.527 vínculos, em 12 meses foram +25.195 vínculos no Espírito Santo.

Na análise da geração de empregos nos últimos 13 meses (Gráfico 1), o mês de junho de 2025 registrou a segunda maior queda no saldo de empregos da série, sendo o saldo de junho de 2024 um ganho de +188 vínculos. O resultado positivo mais expressivo da série histórica, aconteceu em maio de 2025 (+8.339). Os resultados foram majoritariamente positivos, com exceção dos meses de julho de 2024 (-912) e de dezembro de 2024 (-7.203).

Dentre as atividades econômicas do Espírito Santo, na Tabela 2, três dos cinco setores elencados apresentaram desempenho positivo na geração de empregos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-4.893), Indústria geral (+37), Construção (+357), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.193) e Serviços (-42). No Brasil, todos os cinco setores apresentaram resultados positivos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+25.833), Indústria geral (+20.105), Construção (+10.665), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+32.938) e Serviços (+77.057).

No Espírito Santo, o setor de Serviços apresentou saldo positivo em três dos seis subsetores, com o destaque para Transporte, armazenagem e correio, com o crescimento de +232 vínculos. No setor de Indústria geral, dois dos quatro subsetores tiveram resultados positivos: Indústria extrativa (+28), Indústria de transformação (+119), Eletricidade e gás (-6) e Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (-104).

Quanto ao Brasil, no setor de Serviços, os seis subsetores variaram positivamente, com destaque para o subsetor para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, aumentando em +41.477 vínculos. O setor da Indústria geral apresentou resultados positivos em todos os quatro subsetores, com destaque para a Indústria de transformação com +17.421 vínculos.

Em junho de 2025, as vinte e seis unidades da federação (UFs) apresentaram variação positiva de vínculos formais, com exceção do Espírito Santo que apresentou variação de -0,36%, abaixo da média brasileira (+0,35%): Amapá (+1,29%) obteve o melhor desempenho no mês, enquanto Roraima (+0,05%) ficou em penúltimo lugar no ranking das UFs.

Entre os municípios capixabas com mais de 30.000 habitantes, os melhores desempenhos do saldo líquido ocorreram em Serra (+586), Aracruz (+454) e Vitória (+391). Por outro lado, as maiores perdas de vínculos, em junho de 2025, aconteceram nos municípios de Vila Velha (-814), Jaguaré (-867) e Sooretama (-1.349).

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