Em junho de 2024, foram perdidos -1.029 postos de trabalho com carteira assinada no Espírito Santo. Tal desempenho foi decorrente do resultado negativo obtido no setor da Agropecuária, sendo que o destaque positivo ocorreu no setor de Construção (+1.011). O saldo acumulado no ano é de +28.917 vínculos e em 12 meses +31.700 vínculos.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED), em julho de 2024 foram perdidos -1.029 postos de trabalho celetistas no Espírito Santo, o equivalente a uma queda de -0,11% do estoque de empregos, com relação ao mês anterior. No acumulado do ano foram criados +28.917 vínculos e em 12 meses, +31.700 vínculos formais no Espírito Santo.

Na análise da geração de empregos nos últimos 13 meses (Gráfico 1), o mês de julho de 2024 teve saldo de empregos inferior ao resultado do mesmo período de 2023 (+1.830). Nessa série histórica, com ajuste de dados fora do prazo, os resultados foram majoritariamente positivos, com exceção do mês de dezembro de 2023 (-6.776). O resultado positivo mais expressivo da série histórica ocorreu no mês de abril de 2024, com +8.202 vínculos gerados.

Dentre as atividades econômicas do Espírito Santo, mostradas na Tabela 2, quatro dos cinco setores elencados apresentaram desempenho positivo na geração de empregos, com exceção do setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3.912): Indústria geral (+728), Construção (+1.011), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+234) e Serviços (+910). No Brasil, houve crescimento nos cinco setores: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+6.688), Indústria geral (+49.471), Construção (+19.694), Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+33.003) e Serviços (+79.167).

No Espírito Santo, o setor de Serviços apresentou saldo positivo em três dos seis subsetores, com destaque positivo em Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com o crescimento de +683 vínculos. No setor de Indústria geral, três dos quatro subsetores tiveram resultados positivos: Indústria extrativa (+14), Indústria de transformação (+640) e Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (+82), ao passo que apenas um subsetor apresentou resultado negativo: Eletricidade e gás (-8).

Quanto ao Brasil, no setor de Serviços, cinco dos seis subsetores variaram positivamente, com destaque positivo para o subsetor de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com o crescimento de +45.352 vínculos. O setor da Indústria geral também apresentou resultados positivos em todos os subsetores, com destaque na Indústria da transformação com +45.803 vínculos.

Em julho de 2024, apenas uma das vinte e sete unidades da federação (UFs) apresentou variação negativa de vínculos formais: Espírito Santo (-0,11%), ficando em último lugar no ranking das UFs e abaixo da média brasileira (+0,40%). Por sua vez, o Rio Grande do Norte (+1,12%) obteve o melhor desempenho no mês (Gráfico 2).

Entre os municípios capixabas com mais de 30.000 habitantes, os melhores desempenhos do saldo líquido ocorreram em Serra (+659), Vila Velha (+421) e Cariacica (+386). Por outro lado, as maiores perdas de vínculos, em julho de 2024, aconteceram em Linhares (-429), Jaguaré (-590) e Sooretama (-621).