Governo do Estado do Espírito Santo

Construção Civil

O índice da construção civil no Espírito Santo, calculado pelo SINAPI-ES1 registrou aumento (+0,68%) entre os meses de outubro e novembro de 2024. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice avançou em +2,93%. O CUB-ES2 registrou variação de +6,29% em novembro quando comparado a outubro de 2024 e aumento de +3,87% no acumulado dos últimos 12 meses.

A variação mensal do custo médio por metro quadrado da construção civil no Espírito Santo, medido pelo SINAPI-ES, apresentou aumento (+0,68%) no mês de novembro de 2024, em relação a outubro de 2024, com montante de R$ 1.626,78 por m². Com esse resultado o estado ocupa a 1ª posição no ranking da variação do custo da construção civil, calculado pelo SINAPI-ES em novembro de 2024, ficando com variação superior à média brasileira (+0,24%) no período.

No acumulado nos últimos 12 meses, os custos da construção civil no Espírito Santo, calculados pelo SINAPI-ES, registraram elevação de +2,93%. Nessa base de comparação, a variação estadual foi inferior à registrada no Brasil (+4,03%) e na região Sudeste (+4,06%).

Em relação aos componentes do índice SINAPI-ES, em novembro de 2024, o custo mensal com os materiais utilizados na construção civil apresentou elevação de +0,91%, na comparação com o mês anterior, enquanto que a variação em 12 meses cresceu +0,32%. Para o CUB-ES, o desempenho do componente materiais apresentou aumento de +0,59%, comparado a novembro de 2024 e crescimento de +1,82% nos últimos 12 meses. Em relação aos custos da mão de obra, o índice SINAPI-ES apresentou elevação de (+0,36%) em novembro de 2024 quando comparado ao mês anterior, e aumento de +6,78% em 12 meses. No CUB-ES, o custo da mão de obra apresentou uma expressiva oscilação, registrando um aumento de 13,34% na variação mensal e acumulando 21,52% nos últimos 12 meses. Esse resultado reflete o reajuste anual previsto no acordo coletivo da categoria, que também impactou os encargos sociais relacionados ao custo da mão de obra no setor da construção civil.

Na composição dos custos medidos pelo SINAPI-ES, em novembro de 2024, o componente materiais teve participação de 58,33% e a mão de obra de 41,67%. Os mesmos componentes levantados para o CUB-ES registraram participações de 48,45% para materiais e 47,87% para mão de obra, no período. Na análise dos índices de custos e de valorização imobiliária dos últimos 12 meses, o índice SINAPI-ES registrou 102,93 pontos, enquanto o CUB-ES alcançou 110,35 pontos impactados pelo aumento vinculado a mão de obra neste período.

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