Importações

As importações capixabas totalizaram US$ 1,13 bilhão, em março de 2024, alta de +36,06% frente ao mês antecedente, impulsionada, principalmente, pelas compras de veículos e carvão mineral.

Após dois meses em queda, as importações capixabas voltaram a crescer, totalizando US$ 1,13 bilhão, em março de 2024, com variação de +36,06% na comparação com o mês antecedente. Na comparação com março de 2023, o aumento foi de +34,30% e no acumulado do primeiro trimestre de 2024, frente ao mesmo período de 2023, o incremento foi de +39,32%.

As importações brasileiras também apresentaram crescimento entre fevereiro e março de 2024, registrando variação de +12,71%. Assim, com um acréscimo de maior magnitude no estado, no mesmo período, a participação das importações capixabas no total das importações das Unidades da Federação (UFs) passou de 4,57% em fevereiro de 2024, para 5,52% em março desse ano, e o estado manteve a oitava colocação no ranking.

A expansão nas importações capixabas entre fevereiro e março de 2024, foi puxada, principalmente, pelas compras de bens de capital, que contribuíram com +16,53 pontos percentuais (p.p.) relativamente, seguido pelos combustíveis e lubrificantes, com +11,22 p.p. e pelos bens de consumo, com +10,27 p.p., enquanto as compras de bens intermediários contrabalancearam com -1,98 p.p. de contribuição relativa.

Em termos de grupos de produtos importados pelo estado, as maiores contribuições para o incremento das compras externas, na passagem de fevereiro para março de 2024, vieram de veículos, partes e acessórios, com +20,78 p.p., combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas, com +11,02 p.p., aeronaves, aparelhos espaciais e partes, com +2,10 p.p., máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes, com +2,07 p.p. e produtos da indústria de moagem, com +1,25 p.p..

Em relação aos preços implícitos das importações capixabas, observou-se uma queda de -19,84% em março de 2024, frente ao mês imediatamente anterior, enquanto na comparação interanual ainda se observou elevação de +17,59% e no acumulado no ano de +29,27%.

Quanto às origens das importações capixabas em março de 2024, a China manteve a primeira posição no ranking, com 38,49% do valor, seguida pelos Estados Unidos, com 13,16%, pela Argentina, com 11,96% e pela Austrália, com 11,24% de participação (Tabela 4).
Entre os principais grupos importados com origem na China, em março de 2024, destacaram-se: veículos, partes e acessórios (63,44%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (12,00%), equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (7,99%), e filamentos sintéticos ou artificiais (1,95%).

Dos Estados Unidos, destacaram-se as compras de aeronaves, aparelhos espaciais e partes (42,43%), combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (36,67%), veículos, partes e acessórios (9,13%) e equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (6,59%).

Da Argentina, foram importados, sobretudo, veículos, partes e acessórios (82,23%), produtos da indústria de moagem (12,44%) e laticínios (3,25%), enquanto as compras originadas na Austrália foram concentradas em combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (99,99%).

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