Governo do Estado do Espírito Santo

Importações

As importações capixabas totalizaram US$ 1,13 bilhão, em agosto de 2024, alta de +3,56% frente ao mês antecedente e +58,15% comparado a agosto do ano anterior.

Em agosto de 2024, as importações capixabas apresentaram crescimento de +3,56% frente ao mês anterior, alcançando US$ 1,13 bilhão e mantendo a oitava posição no ranking das Unidades da Federação (UFs), com 4,66% do total das UFs (Tabela 1, Gráfico 1 e Gráfico 2).
Na comparação com agosto de 2023, também houve incremento de +58,15%, nas compras externas capixabas, e no acumulado no ano ocorreu expansão de +64,21%. As importações brasileiras avançaram +4,16% na comparação com o mês imediatamente anterior, +12,96% frente a agosto de 2023 e +6,61% no acumulado no ano.

O crescimento nas importações capixabas, na passagem de julho para agosto de 2024, foi puxado pela categoria de bens intermediários e bens de consumo, que contribuíram com +5,78 pontos percentuais (p.p.) e +3,82 p.p., respectivamente, para a variação total de +3,56%, do período, enquanto combustíveis e lubrificantes (-4,07 p.p.) e bens de capital (-1,98 p.p.) arrefeceram a alta.

Em termos de grupos de produtos importados pelo estado, o incremento observado entre julho e agosto de 2024 foi impactado, principalmente, por aeronaves, aparelhos espaciais e partes, que contribuiu com +7,86 p.p., adubos (fertilizantes), com +2,46 p.p. e equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos, com +1,18 p.p. de contribuição relativa. Por outro lado, as importações de combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (-4,19 p.p.) e veículos, partes e acessórios (-0,97 p.p.) contrabalancearam a alta, embora, esse último tenha mantido o primeiro lugar no ranking, com 26,59% de participação no valor importado, em agosto de 2024.

Após dois meses em queda, os preços implícitos das importações capixabas apresentaram alta de +21,70% entre julho e agosto desse ano. Já na comparação com agosto de 2023, os preços implícitos exibiram redução de -42,61%. No acumulado no ano, por sua vez, ocorreu aumento de +28,21%.

Apesar de ter apresentado redução de -10,66% entre julho e agosto de 2024, com impacto de -3,04 p.p., as importações capixabas, originadas na China, continuaram a se destacar no primeiro lugar no ranking, com 24,57% de participação no valor total de agosto de 2024. O mesmo se deu com as compras advindas dos Estados Unidos, que embora tenha apresentado redução de -5,99%, com impacto de -1,26 p.p., no mesmo período, continuou no segundo lugar do ranking, com 19,03%. Mesmo caso das importações trazidas da Argentina, que sofreu contração de -33,55%, com impacto de -5,14 p.p., mas manteve a terceira colocação no ranking, com 9,83% de participação. Por outro lado, houve incremento de +77,67% das importações com origens no México, com impacto de +2,17 p.p., fazendo com que esse país subisse para a quarta posição do ranking, com 4,80% de participação, no período.

Os principais grupos de produtos importados da China, em agosto de 2024, foram: máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (27,88%), equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (23,01%), veículos, partes e acessórios (20,54%) e filamentos sintéticos ou artificiais (4,46%).

Dos Estados Unidos foram importados, principalmente, aeronaves, aparelhos espaciais e partes (60,90%), combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (25,33%), veículos, partes e acessórios (5,02%) e equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (4,10%).

As importações originarias da Argentina e do México foram mais concentradas em veículos, partes e acessórios, respondendo por 85,24% e 87,60%, respectivamente, do valor total das importações advindas de cada um desses países.

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