Governo do Estado do Espírito Santo

Importações

As importações capixabas totalizaram US$ 833,59 milhões, em março de 2025, variação de +1,47% frente ao mês anterior e -26,36% contra março de 2024.

Em março de 2025, o valor das importações capixabas apresentou variação de +1,47% contra o mês imediatamente anterior, e quedas de -26,36% e -12,39%, na comparação interanual e no acumulado do ano, respectivamente. No Brasil, as compras internas apresentaram queda de -9,57% na comparação mensal e crescimento de +2,60% e +13,71%, na base interanual e no acumulado no ano, respectivamente.

A participação do Espírito Santo no valor das importações das Unidades da Federação (UFs) subiu para 3,97% em março, ante uma participação de 3,53% em fevereiro de 2025, mas o estado desceu para o nono lugar no ranking das UFs.

A variação nas importações capixabas, na passagem de fevereiro para março de 2025, derivou da combinação entre o aumento nas compras de bens de consumo, que contribuíram com +6,22 pontos percentuais (p.p.), e bens de capital, que contribuíram com +4,81 p.p., com a redução nas compras de bens intermediários (-4,93 p.p.) e combustíveis e lubrificantes (-4,67 p.p.), que contrabalancearam a alta.

Quanto aos de grupos1 de produtos importados pelo estado, em março frente a fevereiro de 2025, as maiores variações vieram da alta nas compras de aeronaves, aparelhos espaciais e partes (+8,59 p.p.) e veículos, partes e acessórios (+5,67 p.p.), combinado com a queda nas compras de combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (-4,54 p.p.), equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (-3,24 p.p.) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (-1,97 p.p.).

Os preços implícitos das importações capixabas seguiram em alta em março de 2025, registrando +100,35% frente ao mês imediatamente anterior, +173,67% na comparação com março de 2024 e +6,26% no acumulado no ano.

A China seguiu no topo do ranking das origens das importações capixabas, em março de 2025, com 36,13% de participação, seguida pelos Estados Unidos, com 16,96%, pela Argentina, com 13,45% e pela Alemanha, com 4,46% de participação no valor.

Entre os grupos importados com origem na China, no período, destacaram-se, veículos, partes e acessórios (42,03%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (16,27%), equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (13,64%), e filamentos sintéticos ou artificiais (3,15%). Dos Estados Unidos foram importados, principalmente, aeronaves, aparelhos espaciais e partes (81,45%), combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (9,21%), equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (3,11%) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (2,78%). Da Argentina derivaram, principalmente, veículos, partes e acessórios (87,50%), produtos da indústria de moagem (7,76%) e laticínios (3,03%), enquanto da Alemanha, destacaram-se, veículos, partes e acessórios (78,01%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (5,31%), sementes e frutos diversos (5,31%) e obras de ferro fundido, ferro ou aço (3,68%).

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