Governo do Estado do Espírito Santo

Importações

As importações capixabas totalizaram US$ 821,49 milhões, em fevereiro de 2025, queda de -11,70%, enquanto no Brasil houve estabilidade (+0,81%), no mesmo período.

Em fevereiro de 2025, o valor das importações capixabas apresentou queda de -11,70% contra o mês imediatamente anterior, -1,25% comparado a fevereiro de 2024 e -3,70% na comparação do primeiro bimestre de 2025, com o mesmo período do ano antecedente. No Brasil, as compras internas apresentaram estabilidade (+0,81%), na comparação mensal e crescimento de +27,64% na base interanual (Tabela 1 e Gráfico 1).

A participação do Espírito Santo no valor das importações das Unidades da Federação (UFs) diminuiu de 4,03% em janeiro para 3,53%, em fevereiro de 2025, mas o estado manteve o oitavo lugar no ranking das UFs (Gráfico 2).
A contração nas importações capixabas, na passagem de janeiro para fevereiro de 2025, foi puxada pela redução nas compras de combustíveis e lubrificantes, que contribuiu com -8,99 pontos percentuais (p.p.) e por bens de capital, com contribuição de -6,18 p.p.. Por outro lado, houve incremento nas compras de bens de consumo, que contrabalanceou com +3,92 p.p..

Quanto aos de grupos de produtos importados pelo estado, a queda observada entre janeiro e fevereiro de 2025, foi derivada, principalmente, da redução nas importações de combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (-8,99 p.p.) e aeronaves, aparelhos espaciais e partes (-7,52 p.p.), contrabalanceada pelo incremento nas compras de veículos, partes e acessórios (+5,28 p.p).

Após queda em janeiro, os preços implícitos das importações capixabas voltaram a apresentar alta, em fevereiro de 2025, registrando +76,00% frente ao mês imediatamente anterior e +9,50% na comparação com fevereiro de 2024, enquanto no acumulado do primeiro bimestre, houve queda de -23,99%.

A China seguiu no topo do ranking das origens das importações capixabas, em fevereiro de 2025, com 36,27% de participação, seguida pelos Estados Unidos, com 14,18%, pela Argentina, com 13,94% e pela Alemanha, com 5,25% de participação no valor.

Entre os grupos importados com origem na China, no período, destacaram-se, veículos, partes e acessórios (29,05%), equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (21,38%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (19,56%), e filamentos sintéticos ou artificiais (4,83%). Dos Estados Unidos foram importados, principalmente, aeronaves, aparelhos espaciais e partes (42,78%), combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (34,02%), equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (10,94%) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (3,40%). Da Argentina derivaram, principalmente, veículos, partes e acessórios (87,22%), cereais (6,41%) e laticínios (5,19%), enquanto da Alemanha, destacaram-se, veículos, partes e acessórios (66,90%), obras de ferro fundido, ferro ou aço (18,02%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (5,78%) e produtos farmacêuticos (2,93%).

    2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard