As exportações capixabas abriram o ano de 2025 em queda de -5,83% frente ao mês anterior e -8,08% contra janeiro de 2024, somando US$ 899,97 milhões.

Em janeiro de 2025, as exportações capixabas totalizaram US$ 899,97 milhões, redução de -5,83% frente ao mês antecedente. Já as exportações brasileiras cresceram +1,20%, no mesmo período. Na comparação com janeiro de 2024, as vendas externas do estado caíram -8,08% e no Brasil foram -5,70%, nesse período.

O Espírito Santo respondeu por 3,96% das exportações das Unidades da Federação (UFs) e ficou na oitava posição no ranking nacional.

Em janeiro de 2025, a maior parcela das exportações capixabas foi de produtos básicos, que responderam por 58,79% do valor total, enquanto semimanufaturados responderam por 25,28% e manufaturados por 15,92%.

A diminuição nas exportações capixabas, na passagem de dezembro de 2024 para janeiro de 2025, perpassou por todas as categorias, com manufaturados respondendo por -3,08 pontos percentuais (p.p.) de contribuição relativa para a variação total do período, semimanufaturados contribuindo com -1,69 p.p. e básicos com -1,06 p.p..

Em termos de produtos, a contração entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, derivou, sobretudo, da redução nas vendas de minérios de ferro e seus concentrados (-2,64 p.p.), celulose (-2,12 p.p.) e construções pré-fabricadas (-1,52 p.p.).

Os preços implícitos das exportações capixabas, apresentaram recuperação em janeiro de 2025, quando houve alta de +4,24% frente a dezembro de 2024 e +8,38% ante janeiro de 2024.

Os Estados Unidos seguiram na liderança dos destinos das exportações capixabas, em janeiro de 2025, com 29,76% de participação no valor total exportado pelo estado no período, seguido pela Malásia, com 8,50%, pelo Egito, com 7,94% e pela Coreia do Sul, com 7,20% de participação.

Os principais destaques, nas vendas destinadas aos Estados Unidos, em janeiro de 2025, foram: produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado (37,00%), rochas ornamentais trabalhadas (26,82%), celulose (9,21%) e minérios de ferro e seus concentrados (8,07%). Já as vendas para a Malásia foram concentradas em óleos brutos de petróleo (98,15%), e para o Egito em minérios de ferro e seus concentrados (96,19%). Minérios de ferro e seus concentrados (80,37%) e celulose (18,19%) foram os principais produtos vendidos para a Coreia do Sul, nesse período.