Após dois meses de queda, as exportações capixabas voltaram a subir em março de 2025, alcançando US$882,22 milhões, alta de +43,67% frente ao mês imediatamente anterior.

Em março de 2025, as exportações capixabas totalizaram US$ 882,22 milhões, crescimento de +43,67% frente ao mês antecedente. As exportações brasileiras avançaram +27,96%, no mesmo período. Na comparação com março de 2024, as vendas externas do estado aumentaram em +5,88%, enquanto no acumulado no ano houve queda de -6,37%, enquanto no Brasil as variações foram de +5,50% e -0,51%, respectivamente.

O Espírito Santo respondeu por 3,41% das exportações das Unidades da Federação (UFs), em março de 2025, ante 2,79% no mês anterior, subindo para a 11ª posição no ranking nacional.

Em março de 2025, a maior parcela das exportações capixabas seguiu constituída por produtos básicos, que responderam por 57,73% do valor total, enquanto semimanufaturados responderam por 26,47% e manufaturados por 15,77%.

O crescimento nas exportações capixabas, na passagem de fevereiro para março de 2025, perpassou por todas as categorias, com maior impacto em produtos básicos, que responderam por +25,75 pontos percentuais (p.p.) de contribuição relativa para a variação total do período, seguido por semimanufaturados, que contribuiu com +14,33 p.p. e manufaturados, com +3,57 p.p.

Em termos de produtos, o aumento no valor exportado pelo estado, entre fevereiro e março de 2025, derivou, sobretudo, da expansão nas vendas de minérios de ferro e seus concentrados (+19,28 p.p.), celulose (+13,24 p.p.), óleos brutos de petróleo (+4,96 p.p.), cabos de fibras ópticas e condutores elétricos (+2,59 p.p.) e pimentas (+2,42 p.p.).

Os preços implícitos das exportações capixabas, voltaram a apresentar queda, em março de 2025, registrando -21,58% contra o mês imediatamente anterior e -8,70% frente a março de 2024. No entanto, no acumulado no ano, houve alta de +1,90%.

Os Estados Unidos continuaram na liderança dos destinos das exportações capixabas, em março de 2025, com 35,37% de participação no valor total exportado pelo estado no período, e respondeu por +17,56 p.p. de contribuição relativa para a alta, frente ao mês imediatamente anterior. Os Países Baixos ficaram no segundo lugar, com 7,26% do valor e +9,84 p.p. de contribuição relativa. Na terceira posição, a Coreia do Sul respondeu por 5,73% do valor e contribuiu com +6,97 p.p., seguida pela China, com 5,44% do valor e contribuição de +5,66 p.p.

Os principais destaques, nas vendas destinadas aos Estados Unidos, em março de 2025, foram: produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado (27,99%), celulose (23,25%), minérios de ferro e seus concentrados (20,83%) e rochas ornamentais trabalhadas (20,11%). Para os Países Baixos, o estado vendeu, principalmente, óleos brutos de petróleo (57,05%), minérios de ferro e seus concentrados (27,13%), ferro fundido bruto (9,76%) e café solúvel, extratos e essências (3,85%). Já as vendas para a Coreia do Sul foram concentradas, sobretudo, em minérios de ferro e seus concentrados (89,66%) e celulose (9,99%). Por fim, para China foram vendidos, especialmente, celulose (40,61%), minérios de ferro e seus concentrados (32,65%), granito em blocos ou placas (15,51%) e mármores em blocos ou placas (5,12%).