A falta ou a ineficiência de planejamento urbano pode ocasionar sérios problemas sociais, ambientais e econômicos em uma região. Desse modo, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) realizou na última quarta-feira (20), o seminário “Cidade Sustentável: novas leituras para a Região Metropolitana”, cujo principal objetivo foi a troca de experiências que permitam o aperfeiçoamento do planejamento estratégico da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV).
O evento contou com a participação de renomados profissionais, como a professora de arquitetura e urbanismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, Mirtes Luciani e de pesquisadores do escritório de desenvolvimento sustentável Aménités, da França, Guillaume Faburel, Karen Chevallier, Sophie Tartière e Alessandro Elli, além de pesquisadores do IJSN.
No ano 2000, cerca de 80% da população brasileira já residia em áreas urbanas, como resultado de um breve, porém, intenso período de transformação do território nacional. Esse dado comprova a necessidade da realização de um planejamento nos centros urbanos, a fim de gerar maior qualidade de vida para a sociedade e garantir o desenvolvimento econômico da região. De acordo com o coordenador de estudos territoriais do IJSN, Pablo Lira, “o cenário de gestão pública do Espírito Santo já é capaz de conciliar o desenvolvimento urbano ao desenvolvimento social e conta, inclusive, com o auxílio do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória (CONDEVIT), responsável por gerar um melhor planejamento das cidades.”
Ao longo da palestra, foram discutidas novas formas de planejamento urbano a partir das experiências vividas em São Paulo, no Espírito Santo e na França. Constatou-se a necessidade de um planejamento que garanta o desenvolvimento sustentável. Dentre as ideias expostas pelo grupo de pesquisadores franceses destacam-se as maneiras de fazer a habitação de forma participativa, de modo a envolver toda a sociedade no processo de gestão urbana e a transição-social-ecológica das cidades, com a criação de espaços verdes, como parques e áreas agrícolas, a fim de promover uma maior interação entre a população e a natureza. Para a professora Mirtes, “é fundamental que haja a união entre as secretarias e os demais órgãos do Governo para a geração de um planejamento urbano eficaz. Também precisamos saber quais são nossas necessidades e qual a nossa capacidade”.
O Instituto Jones dos Santos Neves atua como órgão de apoio do Grupo Executivo CONDEVIT, além de disponibilizar, em seu site, informações a respeito da ocupação do Espírito Santo, para que os municípios possam efetuar o planejamento urbano.
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