O agronegócio capixaba fechou o primeiro mês do ano com uma receita cambial de US$ 151,94 milhões em produtos exportados. O valor equivale a 231,1 mil toneladas comercializadas para o exterior. Comparando o mês de janeiro deste ano com o de 2013, o valor e o volume exportados registraram acréscimos 50,7% e 84,2%, respectivamente.
“Após uma retração no comércio internacional, em que exportamos cerca de 10% a menos no ano passado em relação a 2012, iniciamos este ano com o pé direito, neste canal de comercialização que é fundamental para a economia agrícola do Espírito Santo”, comemora Enio Bergoli, secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca.
A celulose foi a grande responsável pelo elevado acréscimo tanto na geração de divisas, quanto no volume comercializado pelo agronegócio capixaba. Em janeiro a exportação foi de US$ 111 milhões exportados, uma alta de 83% em relação ao mesmo período do ano passado. O volume exportado com celulose também cresceu de 110,4 mil toneladas para 213,2 mil toneladas.
Preços baixos para o café
Os preços médios internacionais dos principais produtos da pauta de comercialização capixaba foram inferiores em relação àqueles em janeiro do ano passado. A redução foi -33,3% para o café verde e de - 5,5% para a celulose, que no conjunto representam mais de 90% do montante exportado pelo Espírito Santo.
“Comparando-se os meses de janeiro, o volume exportado com café em grão foi cerca de 50% superior ao ano passado. Contudo, devido aos preços muito baixos, as divisas geradas foram praticamente equivalentes, ao redor de US$ 26,9 milhões, e isso reflete diretamente na redução da renda da cafeicultura capixaba, atividade com maior capilaridade e importância social e econômica para o interior capixaba”, afirma Bergoli.
Pimenta do Reino
Com alta de 125%, a pimenta do reino registrou o melhor crescimento nas exportações do agronegócio do Espírito Santo. Em janeiro de 2014, a geração de divisas foi de US$ 4,57 milhões, ante US$ 2,03 milhões de janeiro de 2013. Esse resultado confirma o condimento na terceira colocação do ranking das exportações do agronegócio capixaba, logo após celulose e café, e à frente de chocolates e preparados com cacau, carne bovina e mamão papaia.
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