10/09/2015 17h56 - Atualizado em 21/03/2023 11h24

PIB estadual apresenta queda no segundo trimestre de 2015

Nesta quinta-feira (10), o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) divulgou o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2015. Os resultados indicam uma desaceleração da economia capixaba.


Neste segundo trimestre, o PIB estadual, que vinha apresentando uma relativa estabilidade nos dois trimestres anteriores, registrou retração de -2,8%. Em valores correntes, o PIB estadual atingiu o valor de R$ 136,2 bilhões acumulados em quatro trimestres.


Como previsto no Relatório de PIB do primeiro trimestre, a tendência de desaceleração da economia capixaba ao longo do ano foi confirmada nos resultados do segundo trimestre. A expansão da economia estadual tem sido determinada pela Indústria Extrativa, devido à entrada em operação das usinas de pelotização de minério de ferro a partir do segundo trimestre de 2014. Isso resultou em elevadas taxas de crescimento na comparação de trimestres nos quais as plantas industriais estavam em funcionamento com períodos nos quais não estavam.


A primeira medida de desempenho a apontar a desaceleração da atividade econômica capixaba foi a que compara trimestres consecutivos, livre das influências sazonais. Nessa base de comparação, o PIB estadual que vinha apresentando uma relativa estabilidade nos dois trimestres anteriores ao segundo trimestre de 2015, registrou retração de -2,8% neste último.


Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior o PIB cresceu apenas +0,9%, pior resultado dos últimos cinco trimestres. Esse desempenho foi influenciado positivamente pela Indústria Extrativa e de Metalurgia. Contrabalançaram o avanço desses setores as quedas em Agricultura, Silvicultura e Exploração Florestal e Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação.


A desaceleração da taxa de expansão fica explícita nas comparações acumuladas no ano e de quatro trimestres. Na primeira, o aumento de +4,1%, ficou abaixo do verificado nos dois trimestres anteriores. Na segunda, o ritmo de crescimento diminuiu de +6,4% para +5,8%. Em ambas as comparações os setores que contribuíram positivamente e negativamente na composição da taxa de variação, considerando o seu respectivo peso na estrutura da economia estadual, foram os mesmos da comparação do segundo trimestre com o mesmo trimestre do ano anterior.


Cenário nacional 


 


O confronto entre as variações do PIB do Brasil e do Espírito Santo no segundo trimestre evidencia que o desempenho estadual ficou acima do nacional em três das quatro medidas de desempenho. A variação do indicador brasileiro foi melhor apenas na comparação com o trimestre imediatamente anterior, com ajuste para a sazonalidade, no qual registrou redução de -1,9% contra -2,8% do indicador capixaba.


Nas outras bases de comparação houve ampla vantagem do desempenho do Estado em relação ao do país, sobretudo nas variações acumuladas. Enquanto o Espírito Santo avançou +4,1% no acumulado do ano, frente ao mesmo período do ano anterior, o nível de atividade nacional assinalou queda de -2,1%. No acumulado em doze meses, as variações foram de +5,8% para o Estado e de -1,2% para o Brasil.


  


Metodologia 


O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no Espírito Santo, que refletem a economia do Estado. Os dados apresentados são resultado de um trabalho desenvolvido pelo Instituto, que desde 2009, com base na metodologia desenvolvida pelos consultores Bonelli, Bastos e Abreu, calcula o Indicador Trimestral de PIB.  


Essa metodologia permite que PIB seja apresentado regularmente, antes da divulgação do PIB anual, produzido em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresenta uma defasagem de divulgação de dois anos. 


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Betina Guimarães 


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