O Índice de Custo da Construção Civil (Sinapi) para o Espírito Santo, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com a Caixa Econômica Federal, e que compõe a Resenha de Conjuntura divulgada, nesta quinta-feira (08), pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), registrou alta de 0,78% no mês de junho no custo do metro quadrado local. Com essa variação, houve um aumento de R$ 5,10 no custo unitário que, ao longo do mês alcançou o valor total de R$ 655,04, se comparado com o mês anterior.
Esse resultado indica que o Estado permanece com um dos menores custos médios dentre todas as Unidades da Federação, valor superior apenas ao Estado do Rio Grande do Norte, cujo total é R$ 649,75. Em termos de variações percentuais no acumulado do ano, o Espírito Santo registrou alta de +2,29%, resultado inferior às variações tanto do Sudeste (+4,40%), quanto do País (+4,33%).
Em 12 meses, a Região Sudeste e o Brasil registraram alta de +6,15% e +6,52%, respectivamente. Por sua vez, o Estado apresentou alta de +3,66% no mesmo período, um dos menores acumulados do País, permanecendo logo à frente de Mato Grosso (+3,01%), o que demonstra a desaceleração do ritmo de crescimento do custo do metro quadrado em solo capixaba nos últimos meses.
Desde o mês de janeiro de 2010, o índice de salários medianos das principais categorias do setor de construção civil sofre redução em seu ritmo de crescimento, o que explica os resultados citados anteriormente. A variação registrada no custo relativo à mão de obra em junho deste ano foi de +7,43%, ou seja, 8,09 pontos percentuais, menor que a variação registrada em janeiro (+15,52%), de acordo com a variação da média móvel três meses em relação ao mesmo período do ano anterior. Na mesma base de comparação, os preços médios dos materiais registraram alta de +9,71%.
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