Governo do Estado do Espírito Santo
13/06/2018 16h20 - Atualizado em 27/03/2023 11h38

Estudo traça perfil da pobreza no Espírito Santo das famílias inscritas no CadÚnico em 2017

Elaborada pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), a publicação “Perfil da Pobreza no Espírito Santo: famílias inscritas no CadÚnico” destaca aspectos relevantes do tema, como aqueles relacionados aos domicílios, educação e mercado de trabalho dessa população, além de indicadores como o Índice de Desenvolvimento da Família (IDF) e o Índice de Gestão Descentralizada Municipal (IGD-M), importantes ferramentas utilizadas para aferir o desenvolvimento da família e a qualidade da gestão do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).


Estes indicadores foram construídos com base nas informações contidas no Cadastro Único que subsidiam Programas Sociais do governo federal (CadÚnico, base: dezembro de 2016). Este Cadastro é um instrumento fundamental para a identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda e seleção de beneficiários de programas federais e estaduais.


 


Critérios 


Para a elaboração do presente estudo, tendo em vista garantir a maior consistência das informações e análises, foram utilizados apenas os dados das famílias e pessoas que tiveram o seu cadastro atualizado entre os anos de 2014 e 2016, ou foram cadastradas nesse período.


O Cadastro Único foi utilizado em função do seu elevado grau de cobertura da população pobre do Espírito Santo e pela ampla variedade de informações sobre condições de vida. O CadÚnico está entre as mais importantes fontes de informação sobre a população pobre. Os valores correspondentes à renda domiciliar per capita utilizados para definir a linha de extrema pobreza em dezembro de 2017 (data da base do CadÚnico utilizada) foram R$128,95 para a população urbana e R$ 110,05 para a população rural; já para a linha de pobreza os valores foram equivalentes à renda domiciliar per capita de R$ 257,90 para a população urbana e R$ 220,11 para a população rural.


O Espírito Santo possui 356.325 famílias inscritas no CadÚnico. Em 2017, a taxa de pobreza das pessoas inscritas foi de 68,5% e a de extrema pobreza foi de 45,9% no Estado. Em 2016, essas taxas foram de 66,7% e 41,6% respectivamente. A maior concentração de famílias pobres cadastradas se encontra na microrregião metropolitana (74,3%), seguida pelas microrregiões Caparaó (69,6%) e Nordeste (69,1%). Entre os municípios, as três menores taxas de pobreza em 2017 foram registradas em Venda Nova do Imigrante (41,9%), Marilândia (45,3%) e Santa Teresa (48,5%).


 


Dados relevantes


Domicílio: No Espírito Santo, 19,4% das famílias cadastradas vivem em área rural, enquanto 80,6% delas vivem em área urbana.


Educação: A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais inscritas no Cadastro Único foi de 8,6%. Entre as pessoas com idade entre 4 e 17 anos, 92,6% frequentam a escola.


Mercado de trabalho: 24,3% dos inscritos no CadÚnico em idade ativa (a partir de 14 anos) estavam ocupadas.


Coleta de lixo e esgotamento sanitário:  Cerca de 12% das famílias inscritas não possuem acesso a serviço de coleta de lixo e 33% não possuem esgotamento sanitário adequado.


Abastecimento de água: 80,1% das famílias vivem em domicílios com abastecimento adequado de água. Cerca de 97% vivem em domicílios com água canalizada.


 


Clique aqui para acessar o Caderno Perfil da Pobreza no Espírito Santo: Famílias Inscritas no CadÚnico 2017.


 

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