04/05/2017 17h08 - Atualizado em 21/03/2023 10h12

Dados preliminares de comércio exterior - Abril de 2017

Depois dos bons resultados do comércio exterior - brasileiro e capixaba - observados em março frente a fevereiro, no mês de abril de 2017 todas as variáveis apresentaram quedas na comparação mensal. As exportações capixabas atingiram US$ 600,90 milhões em abril, queda de -21,13% diante dos US$ 761,90 milhões registrados no mês anterior. As importações foram de US$ 325,78 milhões, queda de -16,94% frente aos US$ 392,22 milhões de março (Tabela 1 e 2; e Gráfico 1).


As exportações brasileiras, no período, somaram US$ 17,69 bilhões, queda de -11,91% frente aos US$ 20,08 bilhões do mês anterior. As importações atingiram US$ 10,72 bilhões em abril, queda de -17,19% ante aos US$ 12,94 bilhões de março (Tabelas 1 e 2; e Gráfico 2).


Por sua vez, na comparação com o mês de abril de 2016 e no acumulado de janeiro a abril, os resultados foram todos de positivos. No Espírito Santo, as exportações cresceram +19,08% e as importações +11,64%, na comparação interanual. No Brasil, o crescimento foi de +15,05% nas exportações e +1,97% nas importações, na mesma base de comparação. O acumulado de janeiro a abril resultou em um crescimento de +27,06% nas exportações e +12,20% nas importações capixabas; e +21,80% nas exportações e +9,54% nas importações brasileiras (Tabelas 1 e 2; e Gráficos 1 e 2).


A tendência anual do comércio exterior, que pode ser obtida pela soma das exportações e das importações dos últimos 12 meses, resulta na corrente de comércio acumulada. O resultado, para o Espírito Santo, foi de US$ 10,9 bilhões no acumulado de maio de 2016 a abril de 2017, redução de -15,50% frente ao acumulado dos 12 meses anteriores, o que manteve a tendência de queda iniciada em 2011/2012 (Tabela 2 e Gráfico 3).


No caso do Brasil, a corrente de comércio acumulada em 12 meses resultou em US$ 339,1 bilhões, estabilidade (-0,36%) frente aos US$ 340,3 bilhões do período antecedente. O comércio exterior do país também apresenta tendência de queda desde 2011/2012, todavia com uma força menor que no caso capixaba. Este último vem sofrendo mais com os efeitos das sucessivas crises, devido ao maior peso que o comércio exterior capixaba representa na geração do PIB (Produto Interno Bruto), quando comparado ao Brasil. O grau de abertura da economia, variável que demonstra a participação do comércio exterior capixaba na formação do PIB, que já girou em torno de 50%, está, de acordo com os dados referentes ao último trimestre de 2016, em patamar inferior a 30%, enquanto no país, esta variável gira em torno de 20%. Confira o indicador do grau de abertura do quarto trimestre de 2016 no documento trimestral da Balança comercial do Espírito Santo, disponível no site do Instituto Jones dos Santos Neves (Tabela 2 e Gráfico 4).


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