09/01/2012 15h33 - Atualizado em 21/03/2023 11h04

Custo médio da construção civil no Espírito Santo encerra dezembro de 2011 estável

 
O custo médio da Construção Civil no Espírito Santo ficou estável no mês de dezembro de 2011 (+0,01%) quando comparado ao mês anterior, situando-se abaixo da média nacional (0,12%) e da média do Sudeste (0,10%). É o que aponta a resenha de conjuntura, referente ao mês de dezembro, divulgada nesta segunda-feira (09) pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). O documento tem como base o levantamento feito pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF).

  


Segundo Vitor Januário Oliveira, pesquisador da área de economia do IJSN, a estabilidade é um fator positivo para a economia do Estado. “Se o valor médio da construção civil aumenta, pode ocorrer uma pressão inflacionária por parte do setor no Estado. Quanto menor for a variação do custo, menor será essa pressão”, explica.


  


O custo médio por metro quadrado da construção civil no Espírito Santo encerrou o ano de 2011 em R$ 708,40, menor custo por metro quadrado do Brasil, enquanto a média brasileira é de R$ 809,65. O maior custo por metro quadrado do país é registrado no Rio de Janeiro (R$ 905,51).


  


As variações acumuladas no ano registraram crescimento de 3,65%, porém, mantiveram-se abaixo da média da região Sudeste (+4,35%) e da nacional (5,65%). O custo do metro quadrado da construção civil foi marcado por uma redução no ritmo de crescimento dos custos ao longo do ano de 2011 no Estado e no Brasil, sendo que essa redução foi mais acentuada no Estado, principalmente a partir do segundo semestre do ano.


  


A mão de obra foi o componente que mais impactou o custo da construção civil no ano de 2011. Quando comparados a novembro, os salários registrados no setor em dezembro de 2011 apresentam aumento de 0,43%, enquanto os materiais apresentaram elevação de 0,15%, também se comparados ao mês anterior. No acumulado do ano, os salários também apresentaram patamar superior aos preços dos materiais (+7,63% e +1,90, respectivamente).


  


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Texto: Cristian Favaro

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