Atualmente o estudo da dinâmica regional e da urbana pode contar com as geotecnologias e com a utilização de ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Uma das principais questões em termos de geração de dados sociais, econômicos e ambientais utilizados na análise e planejamento da administração pública se refere ao ajuste entre os limites político-administrativos municipais (bairros, regiões administrativas, comunidades, unidades de planejamento e outros) e os setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o planejamento urbano e as análises socioeconômicas e ambientais, os dados fornecidos pelo IBGE são essenciais; portanto, é fundamental que a metodologia de delimitação de subdivisões administrativas do espaço urbano seja compatível com os setores censitários. O IBGE, para preservar a confidência dos registros individuais, disponibiliza apenas os dados agregados por setores censitários; estes dados são os únicos acessíveis para as diferentes análises necessárias à gestão e tomada de decisão do poder público. O processo de delimitação dos setores censitários é definido por critérios operacionais, não levando em consideração a delimitação por zonas homogêneas do ponto de vista socioeconômico.