14/03/2023 12h16 - Atualizado em 17/08/2023 10h33

Seminário Mulheres na Ciência marca celebração do Dia Internacional das Mulheres

Servidores do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) participaram do seminário “Mulheres na Ciência”, realizado na tarde da última quarta-feira (08), no auditório da instituição, em Vitória. O encontro fez parte da programação do Dia Internacional das Mulheres e foi conduzido pela pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão da Universidade de Vila Velha (UVV), Denise Endringer.

Presentes ao evento estavam a diretora de Integração e Projetos Especiais, Latussa Laranja; a diretora de Gestão Administrativa, Katia Cesconeto; o diretor de Estudos e Pesquisas, Pablo Jabor; e o diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira. Eles realizaram uma saudação especial às servidoras e agradeceram a disponibilidade da pró-reitora em atender o convite.

Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Denise Endringer apresentou estudos ligados ao uso de plantas medicinais e de fitoterápicos com base científica no campo da quimio prevenção de doenças. Ela parabenizou ainda o Instituto Jones como exemplo de equidade de gênero, destacando a presença feminina nos cargos de liderança.

publicopublico “Poucos institutos de pesquisa são tão preocupados com equidade de gênero como o Instituto Jones dos Santos Neves. A gente sabe do equilíbrio existente em sua diretoria, o que muitas vezes não é observado em outros setores, até do ponto de vista privado. Isso também passa por uma questão cultural de enxergarmos a mulher em sua potencialidade”, disse Denise Endringer.

Em sua fala, a pesquisadora também celebrou as conquistas das mulheres no campo científico e a importância de se empoderar cada vez mais jovens e meninas para seguirem neste caminho.

“Nós temos um grande desafio que é a entrada das mulheres na ciência. Além do gargalo de não conseguirem chegar à plenitude de sua contribuição para a ciência como pesquisadora sênior ou pesquisadora nível 1A, existe o fato delas muitas vezes nem entrarem nos sistemas de pesquisa, pois são impedidas por diversos fatores”, explicou a pesquisadora.

Ela reforçou a necessidade de se aprofundar a pesquisa dos motivos que levam muitas mulheres a não seguirem o campo da pesquisa após a conclusão do curso superior. “Imagino que a gente também precise pesquisar qual o destino dessas mulheres quando terminam uma graduação. Se elas são a maioria, por que não continuam fazendo pesquisa considerando toda a criatividade, toda a resiliência das mulheres na ciência?”, indagou.

A pesquisadora destacou ainda a importância de se ampliar a expressão ‘empoderamento’. Segundo ela, “empoderamento é uma palavra muito forte, mas que passa por uma questão de autoconhecimento, de gestão, de se conhecer e de se posicionar”, e completou que “o estudo do desenvolvimento pessoal é negligenciado nas mulheres”.

DiretorasDiretoras “As mulheres muitas vezes querem imitar aquele sistema em que ela está. Só que ela não tem o mesmo poder. A mulher tem uma outra forma de fazer gestão. Tem uma forma de ouvir, de agir peculiar. A todo tempo as mulheres são pressionadas a cumprir um padrão, desde o ponto de vista estético até mesmo do que ela tem que fazer. Por isso, a mulher precisa se conhecer, ter coragem e não se preocupar demais com o que vão falar, porque vão falar”, pontuou Denise Endringer.

No Instituto Jones dos Santos Neves, a distribuição dos servidores é equilibrada entre os gêneros, com 50% de participação feminina nos mais diversos setores. Entre os cargos de liderança, elas são a maioria entre as funções de coordenação e a metade entre as funções diretivas do órgão.

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