25/08/2011 10h36 - Atualizado em 21/03/2023 09h40

PIB do Agronegócio do Espírito Santo cresce +5,3% em 2010

Foto: Foto: Incaper
O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) informa que o cálculo do Indicador do PIB do Agronegócio do Estado do Espírito Santo foi descontinuado desde 2011, não havendo valores para os períodos atuais.

O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (SEAG) divulgou, nesta quinta-feira (25), os resultados do PIB do agronegócio do Espírito Santo, referentes ao fechamento do ano de 2010. De acordo com os resultados obtidos, o PIB do agronegócio cresceu +5,3% em relação ao ano anterior, resultado pouco abaixo daquele apresentado pelo setor no Brasil (+5,5%).

Em comparação com o desempenho do PIB trimestral do Espírito Santo, os resultados apresentados pelo Agronegócio ficaram abaixo da média de crescimento da economia como um todo (+5,3% contra +13,9%, respectivamente). Segundo o técnico, Victor Toscano, isso pode ser explicado pela base de comparação de ambos os indicadores: “a economia do Espírito Santo sentiu muito os impactos da crise internacional em 2009, reduzindo seu nível de atividade no período. Já o Agronegócio continuou crescendo, porém a taxas menores do que aquelas apresentadas em 2008. Por conta disso, durante o período de recuperação, é natural que a economia estadual cresça mais que o setor do Agronegócio”.

Adicionalmente, o relatório separa os resultados apresentados em quatro grandes agregados que representam as diferentes etapas da cadeia produtiva do Agronegócio. Com isso, o indicador contabiliza desde a compra de insumos para a produção agropecuária até a comercialização do produto final.

Tendo isso em vista, o agregado I compreende as atividades “antes da porteira” incluindo, por exemplo, a produção de fertilizantes e inseticidas necessários ao plantio. Em 2010, esse segmento apresentou expansão de +7,8% em relação ao ano de 2009, mas em função da participação relativamente baixa no total do PIB do Agronegócio (6,7%), esse resultado impactou em menor escala no desempenho total do setor (0,5 pontos percentuais, apenas). 

O agregado II, parcela que contabiliza a geração de riqueza das atividades ligadas à Agropecuária, apresentou estabilização na passagem de 2009 para 2010 (+0,4%). Por conta desse padrão, a participação do segmento no total do Agronegócio do Estado apresentou uma tendência decrescente passando de 31,9% em 2009 para 30,4% em 2010.

Já o agregado III, segmento que engloba atividades industriais de base agropecuária, também apresentou uma taxa de crescimento acima da média do setor em 2010 (+7,1%), alavancada principalmente pela recuperação da indústria local, cuja variação alcançou a taxa de +8,9% no mesmo período.

Por fim, o agregado IV, segmento correspondente às atividades de serviços, transporte e distribuição ligada ao setor, apresentou a maior taxa de crescimento no período (+7,8%), assim como a maior participação no Agronegócio espírito-santense (40,5%). Em grande parte, esse desempenho acompanha a tendência de forte recuperação da economia do Estado, apresentando uma taxa de crescimento que ultrapassou +10,0% em 2010, e adquirindo cada vez mais importância para o Agronegócio.

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