16/06/2011 18h40 - Atualizado em 21/03/2023 09h34

PIB do Agronegócio do ES cresce 8,7% no terceiro trimestre de 2010

Foto: Assessoria de Comunicação/Seag
Todos os setores envolvidos no agronegócio superaram os efeitos da crise econômica mundial iniciada no final de 2008.

O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) informa que o cálculo do Indicador do PIB do Agronegócio do Estado do Espírito Santo foi descontinuado desde 2011, não havendo valores para os períodos atuais.


 


O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) divulgou, nesta quinta-feira (16), os resultados do PIB do agronegócio do Espírito Santo, referentes ao terceiro trimestre de 2010. De acordo com os resultados obtidos, o PIB do agronegócio cresceu +8,7% em relação ao trimestre anterior, recuperando-se de uma queda de -7,5% ocorrida no segundo trimestre do mesmo ano.

 

O indicador do PIB do agronegócio é dividido em quatro agregados: o agregado I refere-se aos insumos utilizados para a realização da atividade agrícola; o agregado II corresponde à produção da atividade agropecuária propriamente dita. Já o agregado III refere-se à produção industrial de base agropecuária e, por último, o agregado IV corresponde às atividades de serviço e distribuição utilizados pelo setor.

 

“Numa avaliação mais longa dos últimos quatro trimestres, o PIB do agronegócio cresceu 5,63%, confirmando que o setor superou os efeitos da crise mundial iniciada no final de 2008, fato que deve comemorado por todos os segmentos da agricultura e seus negócios associados, afirma Enio Bergoli, secretário de Estado da Agricultura.

 

Para Enio Bergoli, o fato de o agregado III ter crescido 13,63% nos últimos quatro trimestres significa que no Espírito Santo avançou na agregação de valor das matérias primas produzidas no setor de produção rural. “Contudo o sinal amarelo do estudo, consiste na retração de 0,52% do PIB no agregado II, justamente na base das cadeias produtivas, que é o segmento da produção agrícola e pecuária, que determina a renda dentro das propriedades rurais”, aponta o secretário.

 

 



O agregado I, que ao longo dos dois últimos trimestres de 2009 havia sofrido uma forte retração no período da crise financeira (-16,7% no indicador real e -4,19% no indicador nominal) ocasionado, principalmente, pela queda da produção da Indústria de Transformação, passou por um período de estagnação ao longo de 2010 e sua participação total no PIB do agronegócio foi de 7,25%.

 

O agregado II recuperou-se +2,3% após uma queda de -9,28% sofrida no segundo trimestre de 2010, em comparação com o segundo trimestre de 2009. Apesar do crescimento, ele foi o setor que mais perdeu participação entre 2009 e 2010, passando de 33,52% para 33,39%, respectivamente.

 

Já o agregado III, influenciado pela recuperação da indústria local apresentou resultados positivos, com participação de 21,12% no PIB do agronegócio e aumento de +11,38% em comparação ao mesmo período de 2009. Com esses resultados, o agregado III contribuiu com quase metade do crescimento do PIB do agronegócio capixaba, no acumulado do primeiro ao terceiro trimestre de 2010.

 

O agregado IV, setor com maior participação relativa no PIB do agronegócio devido a sua interação com os demais agregados do agronegócio, apresentou variação de +7,55% em relação ao ano de 2009, passando de 39,09% de participação para 40,24 % em 2010 e firmou-se como o segmento que mais contribuiu com o crescimento do agronegócio capixaba, respondendo por 63,9% de participação no crescimento do setor.

 

A partir dos resultados apresentados pelo estudo, é possível observar que, em comparação com períodos de tempo mais longos, a crise financeira no setor de agronegócio foi menos intensa que na economia do Estado (estabilização de -0,03% em 2009), representada pelo indicador do PIB trimestral (queda de -4,58% comparado ao mesmo período).

 

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