O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esta semana os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC). O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) destaca alguns dos indicadores relacionados ao Espírito Santo.
De acordo com os dados da PNADC, no 2° trimestre de 2024, a taxa de desocupação no Espírito Santo atingiu 4,5%, a menor taxa desde o início da série em 2012, registrando queda de -1,4 p.p. na comparação com o 1º trimestre de 2024 e de -1,9 pontos percentuais (p.p.), em relação ao 2º trimestre de 2023.
O Espírito Santo também se destacou obtendo a 7ª menor taxa de desocupação entre as Unidades Federativas (UFs).
Segundo o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira, os resultados observados na PNADC estão ligados à políticas públicas: “Esses resultados positivos, analisados pela equipe técnica do Instituto Jones evidenciam a realização das políticas públicas que fomentam o acesso dos capixabas no mercado de trabalho. As evidências científicas demonstram que o ES vive o seu melhor momento socioeconômico das últimas décadas”, destacou Lira.
Também durante o 2º trimestre de 2024, o número de pessoas ocupadas no Espírito Santo, estimado em aproximadamente 2,1 milhões de pessoas, apresentou alta de +2,3% em relação ao trimestre anterior e de +5,4% na comparação com o 2º trimestre de 2023.
Em relação ao 1º trimestre de 2024, apenas o número de ocupados como empregador sem CNPJ registrou variação positiva (+40,4%), com as demais posições estáveis estatisticamente. Já na avaliação interanual, a expansão foi puxada pelo aumento no número de empregados (+6,5%), em específico o empregado no setor privado sem carteira (+22,1%).
Na análise dos setores foi possível observar que a indústria geral (+9,5%) e outros serviços (13,5%) contribuíram para a alta dos ocupados frente ao trimestre anterior, enquanto na comparação com o mesmo trimestre de 2023 apenas indústria geral (+13,9%) registrou crescimento, com os demais setores apresentando estabilidade.
O número de desalentados no estado, estimado em 24 mil pessoas, manteve-se estável estatisticamente em ambas as bases de comparação. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores também manteve estabilidade em R$ 3.197 permanecendo na 10º posição no ranking das UFs.
Texto: Stefhani Paiva
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