A carteira de investimentos anunciados para o Espírito Santo chega a R$ 113 bilhões. O valor corresponde aos setores públicos e privados, previstos ou em execução no Estado para o período 2012-2017. O documento “Investimentos Anunciados para o Espírito Santo 201-2017” foi divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Governo do Espírito Santo, por meio do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e engloba investimentos com valor individual superior a R$ 1 milhão.
O levantamento é feito anualmente pelo IJSN, desde 2000, e conta com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), responsável pela atração de projetos e por ações que promovam a descentralização e harmonização do desenvolvimento. O resultado do estudo mostra a capacidade do Estado em atrair importantes empreendimentos, que dinamizam a economia e geram melhorias na qualidade de vida da população capixaba, com maiores índices de emprego e renda.
Na carteira anterior (período 2011-2016) os investimentos anunciados somavam R$ 100,7 bilhões. Desses, R$ 5,8 bilhões foram concluídos em 2011, entretanto, foram acrescidos outros R$ 18,1 bilhões em novos projetos anunciados, que, somados ao saldo anterior (R$ 94,9 bilhões), resultaram no valor da atual carteira (R$ 113 bilhões).
“Esse aumento para mais de R$ 113 bilhões nas previsões de investimentos públicos e privados para o Espírito Santo demonstra a confiança dos investidores na condução administrativa do Estado. Com esses investimentos, tenho a convicção de que continuaremos gerando milhares de empregos para garantirmos o desenvolvimento equilibrado de todo o Espírito Santo”, comemora o governador Renato Casagrande.
De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento, Nery De Rossi, os investimentos mostram que o Espírito Santo tem muito potencial para novos projetos. “O crescimento mostra a nossa potencialidade de atração de novos investimentos que geram muitas oportunidades para os capixabas”.
Quanto à origem do capital anunciado, a participação dos segmentos foi assim dividida: o capital privado nacional representa 41,6% dos anúncios; o capital misto, 28,7%; o capital estrangeiro, 19,6%; e o capital público, 10,1%.
Principais Setores
Entre os investimentos anunciados para o Espírito Santo no período 2012-2017, o setor de Infraestrutura (que engloba energia, terminais portuários, aeroportos, armazenagem e transportes) possui a maior participação, com 55,2% da carteira de projetos (R$ 62.387,0 milhões). Desse valor, o destaque fica por conta do segmento Energia (R$ 41.867,1 milhões), especialmente nas áreas de petróleo e gás. Em seguida, está a Indústria, com 29,7% (R$ 33.622,2 milhões).
Já em relação ao número de projetos, o destaque é o setor de “Outros Serviços” (saneamento e urbanismo, educação, meio ambiente, saúde e segurança): dos 1.395 projetos anunciados em todo o Estado no período estudado, 699 são voltados para esta área. Em segundo lugar no ranking, está a Infraestrutura, com 334 projetos.
O diretor presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), José Edil Benedito, lembra que “os projetos voltados para áreas como educação, saúde, segurança e saneamento, classificados como ‘Outros Serviços’, possuem como característica predominante a atuação do setor público”. “Nesse sentido, o grande número de projetos no setor demonstra a forte atuação do Governo do Espírito Santo em áreas de extremo interesse público. Por outro lado, os investimentos privados aproveitam as grandes oportunidades existentes no Estado, em setores como atividades industriais, logística e de petróleo e gás”, pontuou Edil.
Execução
Um dos pontos a serem destacados no estudo é o fato de, além do volume de investimentos anunciados ser alto, o número de projetos que entram efetivamente em execução também apresenta-se significativo. Isso porque, do total da carteira (R$ 113 bilhões), 53,9% dos empreendimentos já tiveram suas obras iniciadas. Destaque para os setores de: Meio Ambiente (86,1% dos investimentos neste setor estão em execução); Energia (79,7% dos investimentos neste setor estão em execução); e Educação (61% dos investimentos em educação estão em execução).
Distribuição Regional
Quando analisada a distribuição regional dos investimentos anunciados, as regiões não metropolitanas aparecem como maiores receptoras de ações, apontando para uma descentralização desses projetos. São R$ 82,9 bilhões em investimentos, frente à R$ 30 bilhões a serem investidos na Microrregião Metropolitana. Já a Litoral Sul é a maior atratora de investimentos do Estado no período 2012-2017, com R$ 47.840,2 milhões anunciados (42,3% do total).
Em segundo lugar está a Metropolitana, com R$ 30.051,0 milhões (26,6%), seguida da Rio Doce, com R$ 25.396,7 milhões (22,5%); e da Nordeste, com R$ 5.525,3 milhões (4,9%).
Quando considerados os investimentos anunciados por microrregiões em face ao Produto Interno Bruto (PIB) regional, a tendência é que a participação relativa do PIB de regiões não metropolitanas aumente.
“O montante de investimentos anunciados é maior que o PIB atual estimado para o Estado, o que coloca o Espírito Santo entre os Estados com maiores investimentos per capita do país”, finaliza o presidente do IJSN, José Edil Benedito.
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