O Espírito Santo alcançou o maior crescimento na produção industrial entre as Unidades da Federação no primeiro semestre deste ano, com expansão de 9,67%. O número foi divulgado nesta segunda-feira (03) na décima edição do “Panorama Econômico do Espírito Santo”, elaborado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).
O relatório, que apresenta análises da conjuntura econômica do Estado, passou por mudanças visando agregar qualidade e dar continuidade ao trabalho realizado nas últimas edições. A partir de agora, o documento será divulgado semestralmente, com menor número de seções, mudanças gráficas e informações sintetizadas.
Resultados
Entre os dados obtidos, consta que o semestre foi marcado por um período de incertezas no cenário econômico internacional, especialmente devido à crise envolvendo países europeus e impasses ocorridos na política norte americana. Mesmo com toda essa incerteza na economia, o Brasil e o Espírito Santo apresentaram um bom desempenho em termos relativos, embora ainda seja necessário mais tempo para uma análise mais precisa.
Um dos destaques foi o crescimento na produção industrial, que conquistou o melhor desempenho entre as Unidades da Federação (UFs), registrando uma expansão de 9,67% no período. O semestre foi marcado também por um avanço no consumo e investimentos, com padrões de expansão tanto no varejo (+4,75%), quanto no varejo ampliado (+21,57%), superiores aos registrados para o contexto nacional. O panorama também apresenta a criação de 28 mil novos postos de trabalho no mercado formal capixaba.
No cenário macroeconômico, houve aumento nas expectativas de inflação, associado à reversão no ciclo de elevação da taxa de juros. Simultaneamente, ocorreu aumento dos preços das commodities e da apreciação da taxa de câmbio.
Já no comércio Exterior, apesar das exportações estaduais terem uma relativa estabilidade em relação ao semestre anterior (+1,15%), o desempenho equivaleu a um recorde histórico.
O trabalho ainda apresenta como expectativa a revisão para baixo de provisões de crescimento do FMI para a maioria dos países do mundo. O crescimento estimado para o Brasil nestes ano é de +3,7%.
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Texto: Cristian Favaro