09/08/2010 15h07 - Atualizado em 20/03/2023 16h49

Indústria capixaba registra o maior crescimento do país

 


 Em junho, a indústria do Espírito Santo registrou  o maior crescimento  entre os estados brasileiros, com variação de 4,9% frente ao mês de maio, após ajuste sazonal. Os setores de celulose e metalurgia foram os que apresentaram os melhores resultados. Esses dados são da resenha de Conjuntura divulgada, pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), conforme pesquisa do Instituto de Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). 


  


Este resultado seguiu tendência contrária à indústria nacional, que apresentou padrões de retração em nove dos treze estados pesquisados, sendo o Espírito Santo a Unidade da Federação (UF) com o melhor desempenho nessa base de comparação, seguido pelos estados do Amazonas (+2,4%), Rio Grande do Sul (+1,5%) e Ceará (+0,7%). 

 


Embora a Indústria geral do Estado tenha crescido, alguns setores da Indústria de transformação apresentaram retrações em seus respectivos níveis de produção, como os segmentos Alimentos e bebidas e Minerais não-metálicos, por exemplo, cujas variações em relação ao mês de maio deste ano foram de -0,5% e -4,5%. Segundo o IBGE, este desempenho pode ser explicado em parte pelos jogos da Copa do Mundo, ocorridos em dias úteis, e que acabaram provocando a paralisação parcial de algumas empresas desses setores. 


  


As comparações em relação ao ano de 2009 confirmam um padrão sustentado de recuperação da indústria frente à crise internacional. O Espírito Santo lidera o ranking das UFs em termos de variação acumulada no ano, com crescimento registrado de +36,9%, correspondente à comparação entre os primeiros semestres de 2010 e 2009. Quando da comparação com o mês de junho 2009, o Estado também alcançou uma boa posição no ranking, tendo registrado um crescimento de +35,5%, desempenho que fica abaixo apenas do estado do Paraná, que apresentou uma variação de +41,3%. 


 


 


 



















Vale destacar o desempenho da Indústria extrativa que vem apresentando um forte ritmo de recuperação, com taxas de crescimento muito superiores à média da indústria local (+90,1% na comparação com junho de 2009, +95,2% no acumulado no ano e +21,6% em 12 meses), embora ainda não tenha atingido o nível de produção do período anterior à crise financeira.


 


 


 


 


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