O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) participou do “Encontro de saberes: construindo políticas públicas de moradia”, realizado pelo Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo no último dia 09 de agosto, no Hub ES+, Centro de Vitória.
O objetivo do evento foi construir um debate plural sobre habitação e moradia, por meio da perspectiva dos direitos humanos, e foi voltado para profissionais da área, estudantes, lideranças comunitárias e movimentos sociais. Foram discutidos assuntos sobre moradia e saúde, captação de recursos e impactos sociais.
A presidente do Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo, Priscila Ceolin, destaca que a criação de políticas públicas de habitação exige a colaboração entre diversos atores sociais e a escuta ativa da sociedade e dos profissionais técnicos.
“O direito à moradia digna é um direito coletivo e sua negligência gera sérios problemas sociais, como impactos na saúde, segurança e desenvolvimento humano, além de prejudicar o aprendizado das crianças, contribuindo para o atraso do País”, destacou Priscila Ceolin.
De acordo com o diretor do Instituto Jones dos Santos Neves, Pablo Lira, encontros para o compartilhamento de saberes como este são uma grande oportunidade para promover debates sobre o direito à moradia em ambientes urbanos e rurais.
“Como existem diferentes perspectivas sobre o direito à cidade, a moradia também existe como um direito básico para sociedade brasileira. Neste encontro, o Instituto Jones pôde trazer os dados atualizados sobre o déficit habitacional e também outros indicadores que compõem o cálculo das estáticas sobre a questão da habitação no Brasil e também no Espirito Santo”, explicou.
O Núcleo Vitória do Observatório das Metrópoles, sediado no IJSN, levou para o debate assuntos sensíveis, como os dados inerentes ao déficit habitacional no Estado e a vulnerabilidade das pessoas que vivem em áreas de risco — e que são as mais atingidas em desastres socioambientais.
“Precisamos pensar que os recursos disponíveis para a habitação de interesse social têm de ser aumentados para que possamos pensar numa realidade de moradia digna. Portanto, é preciso acreditar em espaços de luta que pleiteiem recursos e que possam oferecer infraestrutura para as pessoas que vivem em espaços mais distantes e periféricos”, salientou a pesquisadora do Observatório das Metrópoles e professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Latussa Monteiro.
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