Segurança cidadã na perspectiva do direito à cidade. Este é o tema do capítulo escrito pelos diretores do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Daniel Cerqueira e Pablo Lira, que compõe a obra “Reforma Urbana e Direito à Cidade: questões, desafios e caminhos”, publicado pelo Observatório das Metrópoles e Letra Capital Editora. A obra conta com o apoio da Faperj, CNPq e Capes, e foi organizada pelo coordenador nacional do Observatório, Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro.
A publicação tem como objetivo propor um olhar amplo e nacional sobre as possibilidades para a retomada e o avanço do projeto da reforma urbana e do direito à cidade nas metrópoles brasileiras. Ela faz parte da coletânea “Reforma Urbana e Direito à Cidade”, que será composta por mais 16 livros sobre as metrópoles nas quais o Observatório está organizado como Núcleos Regionais, entre eles, o Núcleo Vitória, coordenado pelo Instituto Jones.
Este primeiro livro reúne textos que apresentam uma análise sintética sobre os desafios e os caminhos (propostas, estratégias, conhecimentos a produzir) em cada tema, para a efetivação da agenda da reforma urbana, levando em consideração as crises em curso, entre elas, a crise urbana. Os autores defendem que a construção de um projeto de desenvolvimento nacional deve contemplar a questão urbana, pois é na cidade que estão centralizadas e condensadas as contradições do atual padrão de acumulação do capitalismo brasileiro.
No capítulo “Questão da (in)segurança pública: segurança cidadã na perspectiva do direito à cidade", Daniel Cerqueira e Pablo Lira, ambos pesquisadores da área e membros do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), abordam a atual política armamentista adotada pelo governo federal e as suas possíveis ameaças à democracia.
“Estudos robustos corroboram para a ideia de que quanto mais armas, mais crimes. Estimular deliberadamente a população a se armar não é uma estratégia adequada. A taxa de sucesso na reação a um assalto, por exemplo, é muito pequena”, afirma Cerqueira.
Por outro lado, o texto reforça a importância do desenvolvimento de estratégias de segurança cidadã na perspectiva do direito à cidade em um projeto maior de reconstrução e transformação nacional.
“É necessário diminuir as desigualdades socioeconômicas dos ambientes urbanos brasileiros para garantir maior controle dos índices criminais. A segurança cidadã é um caminho que se articula na perspectiva do direito à cidade como uma alternativa democrática, republicana e constitucional”, destaca Pablo Lira.
Para acessar a obra “Reforma Urbana e Direito à Cidade” completa, clique aqui.
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