Governo do Estado do Espírito Santo
06/12/2016 18h11 - Atualizado em 21/03/2023 10h18

Espírito Santo tem menor taxa de pobreza entre os estados do Sudeste

Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2015

Entre os estados da Região Sudeste, o Espírito Santo apresenta a menor taxa de pobreza no ano de 2015. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e calculados pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Entre 2005 e 2015, o Estado diminuiu o percentual de pobreza de 22,8% para apenas 8,8%.


Em 2015, a taxa de pobreza aumentou 1,3 p.p. em relação a 2014, saltando de 7,5% para 8,8%. No mesmo período, a pobreza aumentou 1,8 p.p. no País. São consideradas abaixo da linha da pobreza pessoas que possuem renda mensal abaixo de R$ 288. Na linha da extrema pobreza, estão as pessoas cuja renda não ultrapassa R$ 144.


Na análise dos dados de extrema pobreza, no Espírito Santo, em 2014, 1,7% dos capixabas estava em situação de extrema pobreza. Em 2015, o número saltou para 3%. 


Renda per capita


A renda per capita dos capixabas aumentou consideravelmente entre os anos de 2005 e 2015, passando de R$ 780,81 para R$ 1.052,36. Na comparação de 2015 com o ano anterior, houve queda de -8,9%. Entre os estados do Sudeste, o Espírito Santo foi seguido de São Paulo com -8,8%, Rio de Janeiro com 6,5% e Minas Gerais com -4,3%.


Segundo a diretora-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Andrezza Rosalém, a pobreza no Espírito Santo, que mantinha uma tendência de redução ao longo da última década, apresentou um segundo aumento em 2015. O outro ocorreu em 2013. A situação de extrema pobreza também seguiu a mesma tendência, diante da crise econômica enfrentada pelo país. “O fenômeno de aumento na pobreza é uma consequência direta da queda na renda dos mais pobres em 2015, resultado da grave crise econômica nacional. A renda do décimo mais pobre caiu 15% e a do segundo décimo cerca de 11%. Enquanto a média capixaba teve queda de 10%. Provavelmente essas famílias não tiveram tempo hábil para acessar o Programa Bolsa Família, que busca garantir uma renda mínima para esse grupo - o benefício de erradicação da extrema pobreza”, afirma.


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