21/05/2012 17h29 - Atualizado em 22/03/2023 17h19

Carteira de investimentos para o ES ultrapassa R$ 100 bilhões

 Um total R$ 100,7 bilhões em investimentos no Espírito Santo para o período 2011-2016 foram anunciados pelo Governo do Espírito Santo nesta segunda-feira (21). O dado é resultado do levantamento feito pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) e divulgado nesta segunda-feira (21) pelo diretor-presidente do IJSN, José Edil Benedito, em coletiva à imprensa.


  


O documento “Investimentos Anunciados para o Espírito Santo 2011-2016” engloba os investimentos com valor superior a R$ 1 milhão, sejam públicos ou privados. O estudo é uma parceria do IJSN com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes), órgão do Governo responsável pela atração de projetos dinamizadores da economia e por ações que promovam a descentralização e harmonização do desenvolvimento, gerando emprego e renda em todo o Estado.


  


Os dados mostram a continuidade dos avanços na expectativa de investimentos no Estado do Espírito Santo, tanto públicos quanto privados. Isso porque, na carteira anterior (período 2010-2015), esse valor era de R$ 98,8 bilhões. Desses, um total de R$ 14,6 bilhões foram efetivamente concluídos (2010) e outros R$ 16,4 bilhões em novos investimentos foram somados à carteira (2011), o que representa um aumento efetivo de 19,45% na carteira de investimentos anunciados para o Estado.


  


Para o secretário de Desenvolvimento, Márcio Félix, o documento preparado pelo Instituto tem grande importância para identificar os setores em que a economia capixaba se baseia e onde estão os principais investimentos. “Esta é uma ótima forma de mostrar os pontos fortes e as vocações de cada região no Estado, permitindo que o Governo trabalhe de forma eficiente a descentralização do desenvolvimento. Nosso cenário econômico, hoje, é positivo e essa realidade atrai novas empresas que geram novas oportunidades para o capixaba”.


  


 
   

Para o diretor-presidente do IJSN, José Edil Benedito, o resultado do estudo teve como principal fator a atuação do Governo do Estado, tanto na manutenção de um volume expressivo de investimentos públicos, quanto no empenho em atrair capital privado para o Espírito Santo. “O resultado do estudo aponta claramente o sucesso do trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento no sentido de garantir novos investimentos e novas oportunidades para o Espírito Santo, com a atração de empreendimentos privados importantes para o fortalecimento e o aquecimento da economia capixaba. Os números refletem ainda o esforço do Governo do Estado no sentido de manter um alto fluxo de investimentos públicos no Espírito Santo e ainda de fazer com que esses investimentos sejam aplicados de forma regionalmente equilibrada”. 


  


A participação do capital público na origem dos investimentos anunciados, que era de 8,8%, subiu para 11,3%, representando um acréscimo de 2,5% na sua participação relativa. Os investimentos de capital privado (nacional) também apresentaram acréscimo (+6,9%), saltando de 38,8% para 45,7% de participação na origem do capital dos investimentos anunciados. Em contrapartida, houve redução na participação relativa do capital misto (- 10,1%), de 33,7% para 23,6%.


   
 


Execução
 


Outro ponto que se destaca no estudo é o fato da implantação dos investimentos seguir em ritmo acelerado, considerando que 51,8% dos investimentos anunciados para o período 2011-2016 estão em execução. Os destaques são os setores de: meio ambiente (96,9% dos investimentos nesse setor estão em execução), educação (83,5% dos investimentos em educação estão em execução); energia (74,1% dos investimentos em energia estão em execução) e saúde (63,3% dos investimentos em saúde estão em execução).


   
 


Setores
 


O setor de infraestrutura econômica (que engloba os segmentos de energia, terminais portuários, aeroporto, armazenagem e transportes) foi que somou maior volume de investimentos previstos, com R$ 53,2 bilhões (52,8% do total da carteira). Dentro desse segmento, destaca-se a superioridade do segmento de energia, com 43,3% da carteira de investimentos anunciados.


  


Em segundo lugar entre os setores ficou a indústria com 32,5% dos investimentos anunciados (R$ 32.724,8 milhões).


  


“O perfil dos investimentos tende a ser cada vez mais diversificado. Esses empreendimentos âncora atraem muitos outros. Nossa atual carteira corresponde aos investimentos de Pernambuco e Bahia juntos, por exemplo”, pontuou o Secretário de Desenvolvimento, Márcio Félix.


   
 


Número de projetos
   


Quanto ao número de projetos, os dados indicam que a maior quantidade de projetos está na categoria “Outros Serviços” (saneamento e urbanismo, educação, meio ambiente, saúde e segurança), áreas em que predominam a atuação do Setor Público.


   


Quando considerado o valor médio dos projetos, por setor, os projetos energéticos e industriais se mostram os mais expressivos, com valores médios de R$ 494,8 milhões e 399,1 milhões, respectivamente.


   
 


Distribuição Regional
 


Do ponto de vista da geografia econômica do Estado, a Microrregião Litoral Sul é a que possui o maior volume de investimentos anunciados (45,5% do total do Estado). Entretanto, considerando o número de projeto, a região concentra apenas 8% dos projetos anunciados. Os destaques da região são os setores de infraestrutura (especialmente energia) e indústria.


  


Na segunda posição, aparece a Microrregião Metropolitana com 25,2% do valor dos investimentos anunciados e 39,7% do número de projetos. A terceira posição é ocupada pela Microrregião Rio Doce com 21,4% do valor total de investimentos e 8,2% do total de projetos.


  


Quando comparados os investimentos anunciados por microrregiões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, o resultado é uma tendência de descentralização dos investimentos, que deixam de se concentrar na Microrregião Metropolitana, em favor a outras regiões como a Litoral Sul e a Rio Doce.


  


Para o Diretor Presidente do IJSN, José Edil Benedito, caso ocorra a maturação efetiva dos investimentos anunciados nessas duas últimas microrregiões “é previsível antever que a participação de ambas no PIB estadual deverá elevar-se significativamente, superando as proporções atuais, que são 6,3% e 7,6%, respectivamente”.


  


“Já no recorte municipal esse estudo do IJSN (referente ao período 2011-2016) confirma uma tendência observada no portfólio 2010-2015 que é a extensão de investimentos para todos os municípios do Estado. Com o novo documento foi possível detectar que, no mínimo, R$ 2 milhões serão investidos em cada um dos 78 municípios do Espírito Santo”, finalizou.


   


Para conferir o documento “Investimentos Anunciados para o Espírito Santo 2011-2016”, clique aqui.



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