Os investimentos públicos e privados anunciados para o Espírito Santo no período 2016-2021 somam R$ 52,5 bilhões, distribuídos em 536 projetos que abrangem 72 municípios capixabas. O levantamento foi elaborado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), considerando apenas investimentos com valor superior a R$ 1 milhão.
A Indústria é o setor que apresenta o maior investimento anunciado. São R$ 50,7 bilhões, que correspondem a 96,6% do total no Estado. Esse montante está distribuído em 409 projetos. O setor de Comércio, Serviços e Administração Pública participa com R$ 1,7 bilhão, distribuído em 126 projetos e representa 3,3% dos investimentos anunciados para o período 2016-2021. Neste âmbito são somados investimentos em saúde, educação, alojamento e alimentação, administração pública, atividades imobiliárias, comércio e lazer, entre outros. A Agropecuária está representada por apenas um projeto, que correspondente à construção de um terminal portuário para atender à demanda do setor de pesca no município de Itapemirim. O valor total do investimento é de R$ 40 milhões.
Origem do capital
Mais de 44% da origem do capital dos investimentos anunciados para o período 2016-2021 são do setor privado nacional. Quase 29% são de capital estrangeiro, 12,5% são do setor público e 14,3% são investimentos com capital misto.
Investimentos por microrregião
A microrregião Rio Doce lidera o ranking de investimentos e recebe R$ 1,7 bilhão distribuído em 13 projetos. Em segundo lugar está a Região Metropolitana com R$ 1 bilhão em investimentos e 68 projetos.
Ritmo de queda diminui
O contexto econômico de crise refletiu na Carteira de Investimentos elaborada pelo Instituto Jones dos Santos Neves. Houve redução do valor e do número de empreendimentos no período 2016-2021 em comparação com a carteira anterior. Mas o ritmo de queda verificado foi ainda menor.
Entre a carteira 2013-2018 e 2014-2019, houve queda de 35,9% dos investimentos anunciados. Na comparação da carteira 2014-2019 e 2015-2020, a queda foi de 16,7% dos investimentos anunciados. Já na comparação de 2015-2020 e a carteira de 2016-2021, a redução de foi de apenas 7,9%.
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