26/04/2018 13h32 - Atualizado em 21/03/2023 09h45

Atlas da Mata Atlântica reúne dados de cobertura florestal do Espírito Santo

O Atlas da Mata Atlântica do Espírito Santo reúne dados oficiais da cobertura vegetal nativa e uso da terra de todo o Estado. Ele estabelece com grau elevado de precisão tudo que ocupa o espaço geográfico de todo o Espírito Santo, seja atividade antrópica ou de cobertura natural. São 25 classes mapeadas de usos do solo em dois períodos: 2007 a 2008 e 2012 a 2015. O Atlas é uma organização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).


A criação do Atlas é um serviço inédito no Brasil e uma revolução na estatística socioeconômica do meio rural capixaba, onde é possível encontrar dados dos 78 municípios capixabas. A cada 0,5 hectares de floresta nativa, pasto, macega, café, dentre outras formas de usos do solo foram mapeadas nas duas séries temporais avaliadas. Além disso, a publicação irá contribuir com a agenda de restauração florestal do Estado, por meio de uma definição de linha de base e com o mapeamento da cobertura florestal, que serão importantes para acompanhar a evolução de floresta nativa do Espírito Santo.


O Atlas é um dos frutos do Programa Reflorestar, e tem como objetivo apresentar parte dos produtos gerados pelo programa, com destaque para o Mapeamento da Cobertura Vegetal Nativa e do Uso das Terras do Estado, estabelecendo, uma linha de base para a realização do monitoramento dos remanescentes florestais do Espírito Santo.


Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Aladim Cerqueira, o programa Reflorestar é essencial para o fomento da cultura de recuperação florestal no Espírito Santo.  “Com o Reflorestar conseguimos construir uma política sólida de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), e ainda estamos conseguindo financiar projetos e pesquisas que visam tornar contínuo o monitoramento da Mata Atlântica e o fortalecimento dos acervos de informações sobre o assunto, como a atualização da lista de espécies ameaçadas de extinção no Estado. Com esse monitoramento, está sendo possível tornar toda a base de dados acessível na web para o mundo, o que também fortalece o Instituto Nacional da Mata Atlântica. Um esforço conjunto que já é possível enxergar resultados”, completou o secretário Aladim.


Gabriela Lacerda, diretora presidente do Instituto Jones dos Santos Neves ressalta a importância do Reflorestar. “Os dados apresentados no Atlas, indicam que o programa Reflorestar, ao estimular a adoção de práticas de uso sustentável dos solos, tem relevante papel no crescimento da cobertura florestal. No entanto, como foi possível identificar que mais da metade das áreas de floresta é constituída por pequenos fragmentos, uma possível evolução do programa Reflorestar pode incluir a intensificação de ações que promovam a ampliação da extensão de florestas contínuas”, afirmou Gabriela.


 


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