Importações

As importações capixabas totalizaram US$ 1,11 bilhão, em abril de 2024, variação de -1,95% frente ao mês antecedente, enquanto as compras externas do país cresceram +6,71%, no mesmo período.

Em abril de 2024, as importações capixabas apresentaram queda de -1,95% na comparação com o mês imediatamente anterior. Já na comparação com abril de 2023, houve crescimento de +49,79% e no acumulado no ano +42,04%.

As importações brasileiras exibiram crescimento de +6,71% entre março e abril de 2024. Assim, com uma redução nas compras externas capixabas, no mesmo período, a participação das importações capixabas no total das importações das Unidades da Federação (UFs) caiu de 5,52% em março de 2024, para 5,07% em abril desse ano, todavia, o estado subiu para a sétima colocação no ranking das UFs.

A contração nas importações capixabas entre março e abril de 2024, foi puxada pela redução nas compras de combustíveis e lubrificantes, que contribuiu com -7,21 pontos percentuais (p.p.), enquanto aumentaram as compras de bens de capital, que contribuíram com +4,66 p.p., contrabalanceando a redução total, do período.

Em termos de grupos de produtos importados pelo estado, a maior contribuição para a diminuição observada entre março e abril de 2024 veio do grupo combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas, com -7,20 p.p. de contribuição relativa, enquanto o crescimento nas compras de aeronaves, aparelhos espaciais e partes, segurou uma redução mais forte, com +3,42 p.p. de contribuição relativa, além de outros grupos que tiveram contribuições relativas de menores magnitudes.

Em relação aos preços implícitos das importações capixabas, depois da queda observada em março de 2024, houve alta de +39,13% em abril de 2024, frente ao mês antecedente. Na comparação com abril de 2023, houve crescimento de +30,17% e no acumulado no ano de +29,80%.

Quanto às origens das importações capixabas em abril de 2024, a China manteve a primeira posição no ranking, com 33,48% do valor, seguida pelos Estados Unidos, com 13,69%, pela Argentina, com 8,35% e pela Tailândia, com 5,58% de participação.

Entre os principais grupos importados com origem na China, em abril de 2024, destacaram-se: veículos, partes e acessórios (56,34%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (13,28%), equipamentos de comunicação/máquinas e aparelhos elétricos (10,30%), e filamentos sintéticos ou artificiais (1,95%).

Dos Estados Unidos, destacaram-se as compras de aeronaves, aparelhos espaciais e partes (46,28%), combustíveis, óleos minerais e matérias betuminosas (38,68%), veículos, partes e acessórios (7,71%) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e partes (3,22%)

Da Argentina, foram importados, sobretudo, veículos, partes e acessórios (83,15%) e produtos da indústria de moagem (12,58%), enquanto as compras originadas na Tailândia foram concentradas em veículos, partes e acessórios (93,83%).

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