Comércio Varejista

O volume de vendas do comércio varejista restrito no Espírito Santo avançou +1,6% em março de 2024 contra o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, enquanto na comparação interanual houve declínio de -2,8%.

De acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março de 2024, o volume de vendas do varejo restrito capixaba avançou +1,6%, no confronto com o mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Assim, o Espírito Santo teve desempenho superior ao visto no Brasil (0,0%), ocupando a sexta colocação no ranking das Unidades da Federação (UFs).

Já na comparação interanual, o volume de vendas do varejo restrito capixaba retraiu -2,8%, ficando abaixo do resultado de +5,7% verificado nacionalmente e na última posição entre as UFs. Essa performance foi influenciada pela queda nas vendas em quatro dos oito segmentos investigados, a saber: Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-20,7%); Móveis e eletrodomésticos (-8,8%) (destaque para a queda de -10,2% nas vendas em Eletrodomésticos); Tecidos, vestuários e calçados (-5,8%); Combustíveis e lubrificantes (-0,5%). Em contrapartida, os avanços foram observados em: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+43,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+14,0%); Livros, jornais e revistas (+9,8%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+4,5%).

Em termos acumulados, o volume de vendas do varejo restrito capixaba permaneceu abaixo da média nacional tanto no acumulado no ano como no acumulado em 12 meses. Na primeira base comparação o estado recuou -0,3%, frente à uma expansão de +5,9% observada no país. Na segunda, a discrepância entre as duas unidades territoriais foi menor, com o Espírito Santo marcando um aumento de +1,8% e o Brasil de +2,5%.

Com relação ao varejo ampliado capixaba, o volume de vendas teve uma contração de -6,8%, na comparação interanual. Para além do encolhimento registrado no varejo restrito, esse resultado foi influenciado pelas quedas de -31,7% em Material de construção, de -13,0% em Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo e -0,9% em Veículos, motocicletas, partes e peças. Por sua vez, no acumulado no ano e no acumulado em 12 meses, as variações do volume de vendas do varejo ampliado foram de, respectivamente, -4,0% e +5,9%.

A receita nominal do varejo restrito capixaba permaneceu praticamente estável (+0,2%) na comparação com o mês imediatamente anterior, enquanto na comparação interanual houve redução de -0,9%. Já no acumulado no ano e em no acumulado em 12 meses ocorreram avanços de +0,8% e de +1,2%, nesta ordem. Em relação ao varejo ampliado, houve aumento de +0,5% na comparação com o mês imediatamente anterior e diminuição de -6,4% na comparação interanual, ao passo que no acumulado ano e no acumulado em 12 meses os resultados foram de -4,2% e +5,6%, respectivamente.

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